O domínio da argumentação é provável pois escapa às certezas de cálculo.
A concepção de Descartes no Discurso do Método afirmava “assumir por falso tudo o que só era verosímil” evidenciando a marca da razão através de ideias claras e distintas com a ajuda de provas apodícticas, e a evidência dos axiomas a todos os teoremas.
A ciência racional não se contenta com opiniões prováveis, mas sim elabora um sistema de proposições impondo a todos os seres racionais e o acordo logo é inevitável. Tendo como resultado um desacordo um “erro”.
“Todas as vezes que dois homens enunciam sobre a mesma coisa dois juízos contrários, é certo, diz Descartes, que um dos dois se engana”.
Inspirou-se no ideal de Descartes mas nas provas Aristóteles classificou como analíticas e impôs-se desde há um século.
A lógica limitou-se à lógica formal, isto é, ao estudo dos meios de prova utilizados nas ciências matemáticas.
A evolução da lógica e os seus progressos, permite-nos concluir que a razão interage com sucesso em casos de evidência e factos e não quando se trata de ocorrências argumentativas.
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